Especial Categorias Touring – Ralph Benitez: família, rockeiro e campeão

Desde sua chegada ao F1 Brasil Clube, Ralph Benitez já se destacava como um piloto diferenciado. Agora, depois dos três títulos seguidos nas últimas três temporadas, o piloto da Sinister Race Team confirmou as expectativas ao entrar para o grupo dos que mais venceram no clube.

O último título de Ralph Benitez foi conquistado na última temporada 2018/1, na RealGame Touring Pro, que, no próximo período de corridas, não contará mais com os DTM do Raceroom, carro em que Benitez guiou e se mostrou ter o domínio ao longo deste um ano de jornada no campeonato.

Comerciante, casado, rockeiro e gente fina, Ralph Benitez conversou com o F1BC sobre um pouco dos seus 32 anos de vida, destacando sua carreira no clube, como anda sua vida atualmente, qual será o seu futuro no automobilismo virtual e revelando o segredo para conquista dominante dos seus títulos. Confira!

F1BC: Você já corre a bastante tempo no F1BC, mas você lembra como veio parar aqui? Como você conheceu o F1BC e o que fez despertar o seu interesse em participar dos nossos campeonatos?
RB: Corro no F1BC desde a temporada 2012/1. Naquela época a liga já despontava como uma das melhores do Brasil e sempre quis fazer parte desta comunidade. Lembro que corria pela equipe Spyker AV e que montamos um time para correr a Touring Junior A. Fomos muito bem. Terminei o campeonato em terceiro e fomos vice-campeões no campeonato das equipes. Mas logo percebi que não teria vida fácil e que teria que evoluir muito para conquistar vitórias e títulos por aqui.

F1BC: Pelo número de vitórias e títulos, você já escreveu seu nome na história não apenas em uma categoria, mas, também, no F1BC, chegando a estar entre os que mais venceram no clube. Qual a importância desse feito para você?
RB: É muito importante e fico muito feliz com isso! Todo mundo quer vencer em tudo que faz e ver o quanto evoluí mostra que estou no caminho certo. No automobilismo virtual corremos pela satisfação de guiar e sermos competitivos, pois não ganhamos dinheiro, fama e nem glória como no automobilismo real. Então, a única coisa que nos resta é a satisfação pessoal de ver nossos números de conquistas sempre crescendo e os troféus na sala de casa também (risos).

F1BC: Diversas vezes você já revelou, nas entrevistas do pódio, que o automobilismo virtual é um hobby para você. Como você vê esta prática atualmente e que ela traz de benefícios para você?
RB: É um hobby que me dá muito prazer em praticar, me desconecta dos problemas do cotidiano e proporciona uma imersão no automobilismo quase real. Fico feliz por ver que o automobilismo virtual vem crescendo ao longo do tempo, mas ainda falta algo para o nosso hobby deixar de ser hobby e se tornar algo mais profissional. Tomara que um dia o automobilismo virtual se profissionalize e se um dia isso acontecer, estarei pronto para acompanhar essa evolução.

F1BC: No seu perfil do Facebook, percebemos que você curte rock e, inclusive, canta. O Ralph Benitez é rockeiro e cantor por hobby também ou é sua profissão?
RB: Sim, sou rockeiro e tenho uma banda que se chama Minguavos. Já toquei baixo, guitarra e agora sou o vocalista. A banda também é um hobby, assim como o automobilismo virutal. A única diferença é que, com a banda, de vez em quando rola cachê para tocar em shows (risos). Sou formado em Audiovisual, mas me formei e guardei o diploma na gaveta. Trabalho mesmo como comerciante, junto com meu pai e minha esposa.

F1BC: Como está a sua situação para correr hoje? Consegue aliar vida social, profissão e outros hobbys com os treinamentos e corridas do automobilismo virtual? Você conta com algum patrocínio para correr?
RB: Com o passar do tempo, as responsabilidades aumentam e temos a sensação de que sobra pouco tempo para nós mesmos, mas sempre fui bom em administrar meu tempo. Consigo aliar meus dois hobbys, ser casado, trabalhar e sair pra me divertir sem problema nenhum. No automobilismo virtual, sou patrocinado pela Litorânea Hortifruti Mongagua e consigo reservar umas 3 horas de treino antes de cada corrida.
Extra:
F1BC: Calma aí… 3 horas?
RB: (risos) É uma média. Dependendo da pista, treino mais. É que ultimamente tenho treinado pouco por já ter os setup das pistas.

F1BC: Foram 3 temporadas seguidas (sendo uma quando a categoria ainda era chamada de Experience Pro) sendo campeão da Touring Pro de forma dominante. A pergunta que todos querem saber: qual é o segredo do Ralph Benitez?
RB: Não existe segredo. Acredito que seja uma série de fatores que te levam as conquistas. Neste caso, é que me dei bem com o simulador, com o carro e com as pistas. Quando tudo é prazeroso você nunca sente preguiça de treinar e de evoluir. Hoje em dia só disputo campeonatos que vão me proporcionar isso. Antigamente disputava três ou quatro campeonatos ao mesmo tempo, agora escolho um ou dois, no máximo, em que sei que vou curtir correr. Qualidade é melhor do que quantidade, talvez esse seja o “segredo” (risos).

F1BC: Acreditamos que a ideia seria vencer todas as provas da Touring Pro nessa última temporada, mas na última bateria do campeonato o Arthur Nunes conquista a vitória. O que aconteceu na corrida que impediu sua vitória? Mesmo com o título, ficou uma frustração de ter escapado a invecibilidade na última corrida da temporada?
RB: A ideia nunca foi vencer todas as etapas. Pelo contrário, achava que podia vencer só as primeiras baterias, já que tinha o grid invertido nas segundas baterias, que torna a vitoria muito mais difícil. No final das contas, acreditava vencer umas 7 e acabei vencendo 13 corridas de 14. Foi muito melhor do que eu esperava. Na última bateria da última etapa, por ser uma pista muito travada e largando de 10º por conta do grid invertido, acabei ficando preso no meio do pelotão, enquanto o Arthur Nunes abria vantagem lá na frente sem trafego nenhum. Ele fez o que tinha que fazer pra vencer, foi muito merecida essa vitoria dele.

F1BC: Não sei se conseguiu acompanhar, mas, por conta da baixa procura, a Touring Pro não será mais com os DTM. Os WTCC do Raceroom, que fariam parte da Touring Light, agora serão os carros da Touring Pro. Podemos esperar a participação do Ralph Benitez nos WTCC?
RB: Uma pena acabar o campeonato com os DTM. Acredito que o Raceroom com esse carro é imbatível, até hoje não vi nada igual em termos de imersão e forcefeedback. Com isso, vou ficando de fora da Touring Pro por enquanto, pois não sou muito fã de carros de tração dianteira. Não tenho nada de concreto pra próxima temporada, mas estou de olho no Assetto Corsa. Quem sabe…

F1BC: Ainda falando sobre categorias Touring: Nessa temporada teremos a Touring Classic com os DTM clássicos do Assetto Corsa. Você já teve ou tem curiosidade de ter alguma experiência com esse simulador?
RB: Vou fazer alguns testes com os DTM Classic. Se eu curtir a pilotagem e ver que posso ser competitivo, por que não?

F1BC: Qual a mensagem que você deixa como avaliação do F1BC?
RB: O F1BC para mim sempre foi sinônimo de qualidade e responsabilidade. O tempo provou isso e acho que todo piloto do automobilismo virtual deveria um dia participar dos campeonatos daqui, para conhecer a ótima organização do clube.

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