F1BC Cup Pro 2007/2 @ Magny-Cours

Atrasos, problemas de servidor e incidentes de corrida. Pelo menos toda a zica possível, que uma hora ou outra acontece, se juntou em uma etapa só. E foi bem em Magny-Cours! Mesmo assim, pudemos contar com a colaboração e paciência da maioria dos participantes para enfim superar os imprevistos e fazer uma corrida em duas baterias com muitas emoções. Vamos ao que interessa.

Entrevistas pré-corrida

Michel Mendonça, ausente na Espanha, qual a sua expectativa para estrear em Nevers?
Infelizmente não são das melhores. O carro apresenta muitas deficiências nesta pista, e é sem dúvida a pista em que existe a maior diferença para as BMW’s. Mas quem sabe um pódio. Creio que a AUDI incomode um pouco a BMW por conseguir bom desempenho em algumas pistas, mas acho difícil manter um bom nível em todas as corridas, muito tem de ser trabalhado para o carro se igualar com a BMW.

Cassius Naves, como você encara essa mudança repentina de categoria, deixando os monopostos pra correr com carros muito próximos a versão de loja?
Estou sempre pronto pra novos desafios relacionados a velocidade… então tendo rodas é comigo mesmo. Espero estar entre os três primeiros, mas tenho muito que melhorar ainda. Os adversários que mais podem incomodar durante a temporada não sei, ainda não conheço muito bem todos os pilotos, mas diria que o Michel, o Wizard e o Cardoso.

Sidney Dias, você encontrou alguma dificuldade para se adaptar a BMW?
Somente em tirar tudo o que o carro pode dar. Como me ausentei na primeira etapa, a expectativa é somar o maior número de pontos para Redline.

O evento

A classificação começou morna, com alguns pilotos deixando os boxes, e outros aguardando o momento certo. Rafael Carvalho foi o primeiro a fazer uma volta rápida, e após dez minutos Rodrigo Wizard o superou. Eduardo Azeredo então entrou com tudo e marcou o melhor tempo, até que Wizard retornou à pista e pôs fim a disputa entre estes três pilotos. Os demais fizeram tempos bem acima deles, mas a emoção foi a mesma, com quatro pilotos separados por menos de um segundo.

Classificação
1 Rodrigo Wizard (SP/BMW Schnitzer/J.Mueller), 1min46s218
2 Eduardo Azeredo (RJ/BMW Mamprey/A.Priaulx), 1min46s276
3 Rafael Carvalho (RJ/BMW Italy-Spain/A.Zanardi), 1min46s811
4 Fernando Passos (RJ/AUDI Sport/F.Biela), 1min52s233
5 Rodrigo Dias (PR/BMW Carly/D.Moolenar), 1min52s600
6 Sergio Kolachinski (PR/BMW Carly/D.Huisman), 1min52s614
7 Sidney Dias (SP/BMW Redline/G.Huttu), 1min53s083

A primeira bateria, no entanto, teve a ausência de Eduardo, que partiria pela primeira vez na fila da frente, e por motivos pessoais abandonou a etapa. Em compensação Rodrigo Miranda chegou para colocar o SEAT no páreo, largando no fim do grid. Logo na largada os pilotos dividiram a curva em descida, para então entrar na Curva Estoril.

Wizard, liderando, foi tocado por Carvalho, e bateu de traseira na barreira de pneus, retornando na última posição. Carvalho então liderou de ponta a ponta.

Passos em sua primeira participação rodou na pista, mas retornou normalmente e pegou um ritmo que seria essencial na segunda bateria. Wizard tentou uma corrida de recuperação e chegou em segundo, mas encontrou rivais com muita garra, em especial Kolachinski, com quem se enroscou por duas vezes. Sidney Dias e Rodrigo Miranda brigaram pela terceira posição, com o paraense levando a melhor e dando o primeiro pódio à SEAT.

Race 1 – Final, 7 voltas
1 Rafael Carvalho (RJ/BMW Italy-Spain/A.Zanardi), 12min49s084
2 Rodrigo Wizard (SP/BMW Schnitzer/J.Mueller), + 7s422
3 Rodrigo Miranda (PA/SEAT Sport/Y.Muller), + 40s259
4 Sidney Dias (SP/BMW Redline/G.Huttu), + 45s143
5 Sergio Kolachinski (PR/BMW Carly/D.Huisman), + 47s895
6 Rodrigo Dias (PR/BMW Carly/D.Moolenar), + 52s346
7 Fernando Passos (RJ/AUDI Sport/F.Biela), + 1min05s849.
Volta mais rápida: Rodrigo Wizard.

A segunda bateria foi com o grid inverso em relação a ordem de chegada da primeira. Mas nem isso parou Rafael Carvalho, que ultrapassou um a um para levar a segunda vitória no final de semana e computar o máximo de pontos.

Na largada, Rodrigo Miranda tentou se infiltrar entre dois carros e rodou, enquanto Sidney Dias tentou uma manobra fora da pista, por dentro da Curva Estoril, acabou tocando em Rafael Carvalho e fazendo o carioca passear pela terra. Fernando Passos e Rodrigo Dias ocupavam as duas primeiras posições lado-a-lado no hairpin Adelaide, com Wizard e Sidney Dias logo atrás, ambos também dividiram a freada.

Sidney acabou cortando a curva e atravessou na saída dela, bloqueando Wizard, enquanto Passos e Dias se mandavam. Carvalho então recuperado partiu à caça de Wizard e, quando o paulista errou a entrada da segunda curva, novamente o toque do carioca, no mesmo lugar. Wizard deu o troco no hairpin mas levou a pior, afetando a suspensão de seu BMW.

Ainda tentando ultrapassar adversários, Rafael não poupou a traseira de Rodrigo Miranda, que já tinha se recuperado da rodada inicial em grande estilo. O carioca bateu na traseira do paraense e se mandou, assumindo então a liderança após Fernando Passos errar a cruel Estoril e retornar pela brita.

Miranda também ganhou a posição e terminou em segundo, com Passos em terceiro, subindo ao pódio pela AUDI. Rodrigo Dias, com seu usual fairplay e fugindo de confusões, marcou um quarto lugar.

Race 2 – Final, 5 voltas
1 Rafael Carvalho (RJ/BMW Italy-Spain/A.Zanardi), 9min30s007
2 Rodrigo Miranda (PA/SEAT Sport/Y.Muller), + 7s151
3 Fernando Passos (RJ/AUDI Sport/F.Biela), + 8s372
4 Rodrigo Dias (PR/BMW Carly/D.Moolenar), + 22s440
5 Sergio Kolachinski (PR/BMW Carly/D.Huisman), + 24s657
6 Sidney Dias (SP/BMW Redline/G.Huttu), + 1 volta
7 Rodrigo Wizard (SP/BMW Schnitzer/J.Mueller), DNF/Suspension
Volta mais rápida: Rodrigo Wizard.

Entrevistas pós-corrida

Rafael Carvalho, você estava rápido nos treinos. Vencer as duas baterias te surpreendeu ou você esperava por isso?
Os treinos nunca podem dizer muito por si só por dois motivos: Primeiro que alguns pilotos costumam esconder o jogo, e segundo que cravar bons tempos no treino não significa que você vai ser sempre rápido durante a corrida. Vencer sempre é surpresa, pois até mesmo quando se é um dos favoritos não se deve esperar muito, afinal, qualquer coisa pode acontecer.

Você foi agressivo, principalmente na segunda bateria quando partiu do fundo, e foi muito criticado por isso. Como você encara essas críticas?
Na primeira bateria disseram que fui agressivo quando toquei no Wizard e ele rodou, na minha visão foi um acidente de corrida. Na segunda bateria foi tudo muito agitado. Logo na primeira volta o Sidney acabou perdendo o controle e me acertou, absolutamente normal. Na volta seguinte o Wizard forçou e perdeu o traçado, voltou bruscamente para o traçado desconsiderando que estava lento, fui pego de surpresa, mas consegui frear evitando algo pior. No fim da curva estava bem colado na traseira dele e fiz o que pude para ultrapassá-lo, mas com o toque ele perdeu o controle e beliscou a grama, eu ainda dei sinal de luz mostrando minha indignação sobre a manobra anterior, porém acredito que ele não interpretou bem e na Adelaide ele nem freou, me acertando em cheio. Vendo o replay tudo indica que foi proposital, mas acredito que isso fica a critério do diretor de prova. Nessa mesma volta eu errei na Ímola e rodei atingindo o Kolachinski, acidente, eu sequer estava tentando ultrapassá-lo. Já com o Miranda foi imprudência minha, forcei um pouco a barra e acabei desconsiderando ele, acredito que ele não tenha perdido um tempo comprometedor, porém precioso, portanto vou me esforçar bastante para evitar isso.

Você está sob observação, qual será sua postura para a próxima etapa?
Eu já expliquei todo o ocorrido na corrida deste sábado, falei bastante inclusive. O bom é que consegui enxergar meus erros e o que posso fazer pra evitar acidentes, e é isso que vou fazer.

Fernando Passos, você fez uma primeira bateria discreta, porém conquistou o pódio na segunda. Como você avalia sua estréia em competições oficiais?
Bom, na primeira prova estava muito nervoso, com isso depois da largada acabei escapando na Estoril, perdendo então muito tempo. Tentei então imprimir um ritmo forte o suficiente para garantir uma boa colocação, levando em conta que a diferença entre a Audi e as BMW’s foi muito grande em termos de velocidade final e estabilidade nas curvas de alta, dificultando muito o meu trabalho. Na segunda prova corri mais tranqüilo, com isso consegui abrir em relação ao segundo colocado, mas cometi dois erros cruciais na Estoril e acabei caindo para terceiro. Tentei ainda recuperar a segunda colocação na ultima volta, porém o Miranda acabou de maneira brilhante me dando um “X”. Avaliando assim a minha estréia, acredito que foi um bom resultado, tamanha a diferença entre Audi e BMW, conseguindo somar os primeiros pontos para a Audi Sport no campeonato de construtores.

A etapa foi tumultuada, principalmente em função dos problemas técnicos enfrentados. Você acredita que isso possa ter atrapalhando sua concentração?
Realmente esses problemas me fizeram ficar mais nervoso do que já estava, pois juntou com a emoção da estréia, porém isso melhorou depois que a corrida teve inicio.

Você destacou a diferença entre Audi e BMW, fale um pouco mais sobre isso.
Acredito no potencial da Equipe Audi Sport para diminuir a diferença em relação as BMW’s, e nós pilotos da Audi Sport já estamos analisando uma maneira de solucionar isso o quanto antes. Acho que essa diferença não deve se repetir em alguns circuitos e assim poderemos brigar de igual para igual.

Rodrigo Wizard, você conquistou a pole com uma volta voadora. Nas duas baterias você acabou se envolvendo em acidentes, mesmo assim conquistou um bom resultado na primeira bateria. Fale um pouco sobre os incidentes.
Na primeira corrida o Rafael me acertou logo no curvão, e virei passageiro, só parei no muro e fiz as sete voltas com a suspensão e asa traseira tortas. Na recuperação dei um toque no Kolachinski, levei o troco no hairpin, e rodei de novo. Na segunda corrida eu errei a entrada do curvão e consegui me manter na pista, mas o Rafael vinha rápido e me tocou por trás. No final da reta perdi o controle e o acertei, e de novo fiz a corrida com o carro totalmente danificado, até perder o controle de vez e capotar.

Foi cogitado que você estaria se auto-desqualificando da etapa, procede essa informação?
Não. Na verdade não tem como eu fazer isso, são os comissários que analisam os incidentes e julgam o melhor a ser feito. Mas confesso que fiquei mal comigo mesmo ao me envolver em tantos incidentes, mesmo sendo eu o maior prejudicado em todos eles.

Rafael Carvalho agora lidera com folga a classificação geral. Você já lidou com uma desvantagem assim nos campeonatos anteriores?
Em termos de pontuação, nunca estive tão longe do líder, mas começar um campeonato em desvantagem já não é novidade, como ocorreu no F1BC I. De qualquer forma, em competições de carros turismo sou novato, e não tem pressão nenhuma por causa da pontuação.

A Dança das Cadeiras antes da corrida

A segunda etapa do F1BC II se aproxima, e as novidades não páram de chegar. Com novos participantes confirmados, a dança dos cockpits aumentou pra valer nesta semana que antecede a prova de Magny-Cours, no dia 15/9.

A primeira e triste notícia é o desmanche da equipe principal da SKODA, que tinha os pilotos Sidney Dias e Rodrigo Dias. Com um carro mais lento que os concorrentes, a escuderia comunista perdeu a preferência de seus dois inscritos para a BMW, que cada vez ganha mais adeptos. Mas a tradicional marca no Rally não perdeu as esperanças, e aguarda outros pilotos dispostos a encarar a aventura.

E por falar em BMW, esta parece mesmo ser a marca do campeonato. Depois de ter as equipes Mamprey, Schnitzer e Italy-Spain completas, agora são as demais vagas as mais cobiçadas. Cassius Naves assumiu a primeira vaga da Redline, enquanto Rodrigo Dias e Sidney Dias, que deixaram a SKODA, assinaram contrato para o resto da temporada: Rodrigo completa um fortíssimo trio com Sergio Kolachinski e Fernando Rodrigues na Carly, e Sidney formará a dupla da Redline com Cassius.

A SEAT é outra que está em alta. A equipe oficial SEAT Sport já anunciou que está montando sua estrutura em Nevers, e participará da segunda etapa da competição com força total. Já não bastasse o trio formado por Rodrigo Miranda, Alan Tavares e Ogue Brito, a montadora dá o sinal de que pode receber pilotos em sua segunda equipe, a Podium, que disponibiliza outras três vagas. Já se especula que uma delas pode ser destinada ao piloto Thiago Tavares, que realizará testes com um carro do time.

Se existe uma marca compacta na competição, esta é a AUDI. Seus seis únicos carros se dividem pela equipe oficial Audi Sport, já têm donos, com Michel Mendonça, Deco Ganecci (que enfrentou problemas técnicos na primeira etapa) e Fernando Passos, que conquistou recentemente a vaga, e a KMS, que não parece agradar. Mesmo representada por apenas dois trios, a montadora alemã promete reagir no campeonato, e tem plenas condições para isso.

A italiana ALFA ROMEO finalmente encoraja pilotos a representarem sua tradição. Após a apresentação de Huggo Aquino pela equipe particular Reoboots, o time oficial da montadora, a Autodelta, passou a chamar mais a atenção do mercado de pilotos. Com isso, o time receberá inicialmente o experiente Yuri Apolonio, e também o novato Carlos Garcia, deixando ainda mais duas vagas na Autodelta, além de dois carros na Clever Cats, mais dois na Bigazzi, e uma vaga tanto na Alfa Test quanto na GTItalia.

Os japoneses da HONDA, por sua vez, ainda não tiveram o merecido reconhecimento na competição do continente europeu. Mesmo com seu leve, compacto e competitivo modelo, a marca ainda não atraiu nenhum participante. A oferta por estas vagas é grande, e pode ser que em breve apareçam pilotos interessados em defender a montadora nipônica, que tem três carros de uma cor, e o quarto carro com pintura especial em homenagem a Valentino Rossi.

Enquanto isso, a VOLVO, que ainda não apareceu na competição, pode estrear já no sábado com a equipe ART e o carismático piloto Djalma Bereta. Ainda há uma vaga para formar a dupla, que pode ser preenchida em breve, e também um carro à parte, preparado pela equipe Flash Engineering.

Análise da Classificação

Campeonato de Pilotos: É fato que Rafael Carvalho ganhou o favoritismo inicial. Na primeira etapa dupla, ele não deu chances aos adversários e venceu as duas provas, somando 47 pontos no geral. Em segundo, Rodrigo Wizard soma 34 e já pensa em tentar descartar estas duas primeiras etapas como piores resultados, mas para isso deverá pilotar muito para somar mais do que 17 tentos por final de semana. Sergio Kolachinski e Rodrigo Dias, respectivamente com 32 e 27 pontos, estão na cola de Wizard, e são dois pilotos em franca ascensão de forma geral.

Quem já ficou no zero pelo menos uma vez também não está muito atrás. Rodrigo Miranda com 26, Sidney Dias e Victor Cardoso com 20, e Fernando Passos com 18 pontos, têm plenas condições de subir na classificação, já que podem descartar uma de suas faltas e ainda tropeçar em mais uma etapa. Completando os que possuem pontos, Eduardo Azeredo (11) e Huggo Aquino (8) precisam reagir, mas estes se mostraram muito rápidos na pré-temporada e não será novidade se obterem pódios em sequência.

Os demais pilotos ainda não compareceram nas etapas, e já precisam ficar alertas para evitar futuras ausências, para não comprometerem suas trajetórias no campeonato. Eles ainda têm a seu favor a regra dos descartes, que exclui os dois piores resultados, e podem tranquilamente reagir na classificação. São os casos de Carlos Garcia, Yuri Apolonio, Michel Mendonça, Deco Ganecci, Fernando Rodrigues, Vitor Durans, Raphael Ramos, Cassius Naves, Alan Tavares, Ogue Brito e Djalma Bereta, todos com qualidade suficiente para não se abalarem com a ausência de pontos.

1. Rafael Carvalho, 47 pontos
2. Rodrigo Wizard, 34
3. Sergio Kolachinski, 32
4. Rodrigo Dias, 27
5. Rodrigo Miranda, 26
6. Victor Cardoso, 20
7. Sidney Dias, 20
8. Fernando Passos, 18
9. Eduardo Azeredo, 11
10. Huggo Aquino, 8

Campeonato de Equipes: Esta é a briga que tem a maior competitividade no momento. A BMW Schnitzer (Wizard e Cardoso) soma 54, a BMW Carly (Kolachinski, Rodrigues e R.Dias) computa 50 pontos, e muito provavelmente brigarão pelo título até o fim. Outra equipe que pode incomodar e muito é a BMW Italy-Spain (Carvalho, Ramos e Durans), que só teve à disposição um de seus pilotos e mesmo assim confere 47 tentos, o que leva a crer que poderão lutar pela liderança nas próximas etapas.

Outras equipes estão em ascensão: SEAT Sport (Miranda, Tavares e Brito) com 26 pontos, BMW Redline (Naves e S.Dias) com 20, e AUDI Sport (Mendonça, Passos e Ganecci) com 18. Estas só fizeram a estréia na segunda etapa, e já mostraram que estão dispostas a comparecer com o time completo nas próximas rodadas.

Em situação um pouco mais difícil se encontram a BMW Mamprey (Azeredo) e ALFA Reoboots (Aquino), que contam com apenas um piloto cada, e suas ausências foram sentidas neste último final de semana. Já a SKODA Autospektrum, que tinha Rodrigo e Sidney Dias, está sem pilotos, mas conta com nove pontos e procura novos representantes. Enquanto isso, a ALFA Autodelta (Garcia e Apolonio) parece que iniciará o campeonato a partir de Enna Pergusa, na casa italiana, e a VOLVO Art (Bereta) poderá confirmar presença a qualquer momento.

1. BMW Schnitzer, 54 pontos
2. BMW Carly, 50
3. BMW Italy-Spain, 47
4. SEAT Sport, 26
5. BMW Redline, 20
6. AUDI Sport, 18
7. BMW Mamprey, 11
8. SKODA Autospektrum, 9
9. ALFA Reoboots, 8