F1BC segue caso de amor e persistência com as categorias Indy que se iniciou em 2008

Quando se fala em Indy, não tem jeito: o F1BC é de longe o clube que mais desenvolveu esta prática no automobilismo virtual brasileiro, talvez mundial. Chegou a ter até três níveis de categorias (Pro, Light e Junior), e trouxe aos pilotos uma experiência única. E para a próxima temporada esta tradição seguirá em alta com Indy Pro e Indy Light.

O fiel público de altíssimo nível da Indy Pro seguirá nas quintas-feiras às 22:00. Os Dallara DW12 seguem sendo com acerto fixo, clima padrão e de acordo com o calendário do início da mesma semana para a série IndyCar Oval Fixed no iRacing.com. Indy Pro e Indy Light seguem em semanas diferentes para que os pilotos possam conciliar ambas competições caso desejem.

A Indy Light também segue o calendário de sua série (Dallara Dash), nas segundas-feiras às 20h, com clima padrão e acertos fixos, trazendo a competitividade que sempre marcou esta categoria no F1BC. As provas têm 50 minutos de duração, com sistema completo de bandeiras amarelas. Não há restrições de licenças, para assim a categoria seguir recebendo um grid numeroso que se provou um grande espetáculo.

A história das categorias Indy se deu ainda em 2008, quando o simulador rFactor estava começando a ser utilizado pelo F1BC e os Mods e circuitos ovais chamavam a atenção. Um campeonato piloto foi criado ao final daquele ano, e depois o sucesso foi tanto que ao final de 2009 a Indy Light foi criada para novos pilotos, e no fim de 2010 até um terceiro degrau no nível de aprendizado foi criado com a Indy Junior.

Quando o simulador iRacing chegou, boa parte dos problemas foram resolvidos. Com carros e circuitos ovais pra lá de aprovados, a modalidade ganhou fôlego novo, e aos poucos foi se renovando e substituindo o jogo anteriormente usado, até ter em Indy Pro e Indy Light a totalidade de campeonatos com o título iRacing.

Da Indy Pro, saíram grandes campeões. E quem acha que correr em ovais é uma loteria, se engana: muitos faturaram mais de uma vez o título. Nomes como Eduardo Marques, Carlos Cunha, Pedro Mega (3x), Eraldo Silva, Andre Cozza (2x), Fabio Neris (4x), Renato Dornelles, Adan Siqueira, Daniel Furiano, Rafael David (2x), Daniel Maloni, Thiago Barbosa, Djefferson Ramos, Rafael Matta (2x), Pedro Humenhuk, Sergio Rodrigues, e Fabricio Macedo comemoraram conquistas por aqui.

Na Indy Light a lista é maior, já que muitos pilotos acabaram ali subindo de nível para se tornarem feras nas categorias máximas. André Cozza, Mario Wirzberger, Fernando Siggelkow, Toni Andrade, Daniel Furiano, Andre Gallardo, Wesley Regis, Dionatan Machado, Felipe Oliveira, Lucas Periotto, Diego Said, Thiago Barbosa, Rodrigo Vicente, Romulo Silveira, Rodrigo Munhoz, e Sergio Rodrigues (2x) foram campeões neste certame.

“Era uma época muito boa, éramos ingênuos, sabíamos pouco e tudo era uma descoberta”, conta Fabio Neris, maior campeão da Indy Pro com quatro títulos. “Treinava muito, vivia e respirava minha equipe e os campeonatos da Indy, e alám de tudo tinha que dar exemplo para os novos que chegavam”, lembra Nick, como era conhecido.

“Por incrível que pareça os titulos vieram naturalmente, e tenho muitas saudades daqueles tempos, pois éramos felizes e não sabíamos. Na minha época tinha rivalidade forte, porém na pista havia sempre um respeito”, finalizou o tetracampeão da Indy Pro.

“A Indy é uma tradição construída não só por quem administra o F1BC, mas por um grupo de pilotos daqueles que mais prezam pelo clube e por seu crescimento”, afirmou Rodrigo Steigmann, diretor geral do F1BC. “O início foi duro e de muito aprendizado, onde tivemos de testar carros e circuitos incessantemente para termos naquela época campoenatos de alto nível, e este conhecimento se aplica até hoje, com uma profundidade na cultura dos ovais que é compreendida e difundida”, acrescentou.

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA A TEMPORADA 2017/2

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